sábado, 28 de abril de 2012

Plantas Companheiras

O plantio de linhas de plantas companheiras pode ser benéfico em pequenas áreas para espantar alguns tipos de pragas. Entre outras, são conhecidos os efeitos repelentes das seguintes plantas, bastante comuns:

  • Alecrim repele borboleta da couve e moscas da cenoura.
  • Hortelã repele formigas, ratos e borboleta da couve.
  • Mastruz repele pulgões e outros insetos.
  • Urtiga repele percevejo do tomate.
  • Outras plantas como a erva-cidreira e o girassol são também indicadas para repelir pragas dos cultivos.
  • O gergelim é outra planta útil, que é cortado e levado pelas saúvas (formigas cortadeiras, Atta sp.), intoxicando o fungo do qual elas se alimentam.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

EFADE IV participa do simposio das aguas

A escola Família Agrícola Dom Edilberto -IV participou ontem da abertura do simpósio das bacias hídricas que esta acontecendo na Escola Juarez Tapeti. Durante o evento a escola mostrou em seu stand alguns dos produtos obtidos através do beneficiamento da batata biofortificada.
Durante o evento a o stand teve muita visitação e recebeu inúmeros elogios do publico presente.






quinta-feira, 26 de abril de 2012

Defensivo a base de fumo

Misturar 250g de fumo com 20 litros de água. Deixar de molho pelo menos 24h horas.
Indicações: o fumo é excelente inseticida tendo ação de contato contra pulgões, vaquinhas, cochonilhas, lagartas e outras pragas.
A colheita do vegetal tratado deve ser feita, somente 3 dias após a aplicação do fumo. Não deve ser empregado o fumo em plantas da família da batata ou tomate (Solanaceae).

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Defensivo a base de Pimenta Malagueta

Bater 500 g de pimenta vermelha (malagueta) em um liquidificador com 2 litros de água até a maceração total. Coar o preparado e misturar com 5 colheres (sopa) de sabão de coco em pó, acrescentando então mais 2 litros de água (dá 4 litros no total).
Indicações: pulverizar sobre as plantas atacadas por pulgões, vaquinhas, grilos e lagartas. Fazer a colheita depois de pelo menos 12 dias, para evitar que os frutos fiquem com cheiro forte.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Farinha de Trigo com Detergente

Mesmo com boas práticas de manejo da horta, pode ter ataques de insetos ou doenças na plantação. Muitos produtores usam os agrotóxicos para prevenir e combater estes ataques. Estes produtos são perigosos, tanto para a saúde do/a agricultor/a como do consumidor e também para a Natureza. Eles matam não só as pragas, mas também as minhocas eos insetos bons. Além disso, os agrotóxicos são caros! Por isso continuamos com nossa serie de defensivos alternativos, se você conhece alguma dica mande pra gente.

Dissolver 1kg de farinha de trigo em 20 litros de água, junto com 500 ml (meio litro) de detergente neutro.
Pode-se usar na hora. Aplicar de manhã em cobertura total nas folhas. O seu emprego é favorável em dias quentes e secos, com sol. Mais tarde, as folhas secando com o sol, forma uma camada que envolve as pragas e cai com o vento.
Indicações: pode servir para combater a mosca branca, ácaros, pulgões e lagartas na horta, por exemplo, nos pés de tomates.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Manejo da Horta e Prevenção de Pragas

Em agricultura orgânica sempre se busca o equilíbrio ecológico e a prevenção de problemas que afetam a saúde das plantas. Através do uso de algumas técnicas simples é possível reduzir a presença de pragas e doenças. Nesse sentido, é importante lembrar de fatores de produção que servem para enfrentar esse problema:
  • Manejo correto do solo e adubação orgânica, com fornecimento equilibrado de nutrientes para as plantas;
  • Manejo da água e da umidade (irrigação bem feita e drenagem se for preciso, no caso de solo que tem facilidade de encharcar);
  • Uso de rotação e consorciação de culturas;
  • Diversificação (plantio de vários tipos de plantas);
  • Respeito do espaçamento e da época certa de plantio;
  • Uso de quebra ventos, quando necessário;
  • Limpeza manual das plantas doentes e eliminação do material que foi retirado;
  • Manejo correto das plantas nativas;
  • Eliminação de hospedeiros;
  • Armadilhas luminosas;
  • A escolha de plantas resistentes;

sábado, 21 de abril de 2012

Visita a São Francisco do Piaui.

Nesta quinta feira dia 19 de abril os monitores da EFADE IV José Lima e Fabricio junto com os alunos Geovani e Arthur, estiveram em são Francisco do Piaui onde participaram de uma audiência publica sobre o fortalecimento da agricultura familiar, através da aquisição de produtos para a merenda escolar que são produzidos nos kits de irrigação. Na oportunidade foi marcado o dia de campo sobre a batata biofortificada que acontecerá no dia 10 de maio através da parceria PREFEITURA/ESCOLA - EFADE IV, onde será a vez do município conhecer melhor esse produto.
No período da tarde junto com o secretario de agricultura João Filho os mesmos foram visitar a UM (Unidade de Multiplicação) da batata de Localidade Saco do Sr. Gabrielzinho e uma área plantada com mamão na localidade Jacaré, onde a plantação encontra-se infestada pela broca do caule. Na oportunidade o Agrônomo José Lima deu algumas orientações técnicas sobre o controle da praga e  também sobre como otimizar a produção de batatas no município.
O diretor da EFADE IV, Fabricio afirma que estas parcerias entre escola e poder publico é importante, pois fortalece o pequeno produtor, ajudando a produzir mais, tornando sua propriedade mais produtiva.









Reunião de pais

Aconteceu nesta sexta feira dia 20 de abril, no ECC a tradicional assembleia de pais, que tem por objetivo fazer uma interação maior entre os pais e professores, onde debatemos sobre a funcionalidade da escola, e outros assuntos pautados.



terça-feira, 10 de abril de 2012

Antracnose no cajueiro

Introdução
O cajueiro (Anacardium occidentale L.) tem como centro de origem o Nordeste do Brasil. Chegou a África Oriental e Índia, no século XVI com os Portugueses. A importância económica e social do cajueiro em Moçambique data do período que seguiu à Segunda Guerra mundial. Em 1972/3, Moçambique chegou a ser o major produtor mundial com mais de 200 000 toneladas do castanha comercializada. Hoje o declínio do produção, materialmente causada por uma doença conhecida corno oídio (Oidium anacardii Noack) levou a um caos social com mais de 8 000 trabalhadores fabris agora desempregados. Paralelamente ao oídio, a antracnose (Colletotrichum gloesporloides Penz.) tem-se evidenciado cede vez mais nos últimos anos. A sua aparição em cajueiros tratados contra oídio tem suscitado varias interpretações para pessoas não especializadas. Este trabalho, pretende clarificar a natureza do problema do antracnose e motivar acções do maneio baseadas no conhecimento ate aqui existente.

Espectro de acção do patógeno - A antracnose é causada pelo fungo Collectotrichum gloesporloides Penz. (anamorfo) ou Glomerella cingulata Schrenk (teleormorfo). O fungo produz dois tipos de material de propagação: ascosporos (sexuados) e conídios (assexuados). Pode ser isolado da natureza e cultivado com sucesso em meios artificiais tais como PDA, ODA, e OYA. A produção de esporos pode ocorrer dentro de 7 dias à 28° C sob iluminação constante. Os esporos germinam à temperatura media de 0°C e humidade relativa de 95% durante pelo menos 10 a 12 horas. O patógeno C. gloesporloides tem um largo espectro de acção=amplitude. Já foi isolado em muitas outras fruteiras tropicais como a abacateira, mangueira, papaieira e numerosas culturas anuais incluindo feijão verde, feijão vulgar, tomateiro etc., onde por vezes causa prejuízos significativos.
Sintomas
As lesões da antracnose no início são de forma angular, castanho avermelhado, fazem lembrar pequenas manchas oleosas brilhantes: Nas folhas a doença manifesta-se como lesões; nos ramos terminais, estes podem secar ou morrer. Na frutificação, o pedúnculo torna-se preto, por vezes fendilhado de forma longitudinal, finalmente, este pode mumificar ou cair antes da maturação.
Epidemiologia
A disseminação do patógeno ocorre no inicio da época chuvosa quando a temperatura é elevada, a húmidade relativa do ar também elevada e os cajueiros emitem folhas de crescimento vegetativo. Além das gotas de chuva que espalham os conídios, as picadelas pelos insectos Helopeltis e Afideos perfurando os tecidos, facilitam a penetração do fungo. Ainda, a penetração pode-se dar através do estigma floral durante a frutificação. Durante o período desfavorável, o fungo persiste em órgãos secos do planta.
Estratégias de Maio da doença
A antracnose pode matar mudas no viveiro, reduzir o rendimento qualitativo em castanha na ordem de 30 a 50% e afectar a quantidade da amêndoa. A partir de outros países, há informação da utilização de diversos fungicidas no controlo da doença: Oxicloreto de cobre, Triadimenol, Captafol, Benomil, anilazine e Triforine, muitas vezes a utilização exclusiva destes produtos se torna antieconómica. Assim, a recolha e queima de todos os órgãos infectados, e1iminação de fontes alternativas de inóculo e ramos rastejantes são também recomendados em combinação com o uso de clones tolerantes à doença. Em Moçambique, ensaios preliminares indicaram que ortiva a 6ml/l, aplicado de 15 em 15 dias reduz a severidade da doença nas folhas.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Quiabo, conheça essa cultura

quiabo - abelmoschus esculentusO espaçamento no canteiro pode ser de 0,50 m entre plantas e de 0,60 até 1,40m entre linhas, sendo que o espaçamento maior pode beneficiar a melhor formação da muda e, portanto, mais frutos. O quiabeiro é um arbusto de até 3,0 m de altura, conforme a variedade, de folhas grandes, lobadas e pilosas com até 30 cm de comprimento e flores branco-amareladas com centro escuro, semelhantes a um hibisco simples, pois são da mesma família. Os frutos são alongados e estreitos, fibrosos e com sementes claras e redondas. Pode se apresentar na cor verde, avioletado e vermelho. É rico em vitamina A, C e B1. É uma planta que somente pode ser cultivada em regiões quentes, a temperatura mínima de cultivo é de 15 ºC.O florescimento e frutificação ocorre ao longo do ciclo da planta. 
Para proceder à semeadura, utilizar saquinhos ou copinhos de jornal com substrato feito de casca de arroz carbonizada, húmus de minhoca e casca de pínus tamanho pequeno, colocando 1 semente por copo.

Para semear deixar as sementes de molho em água por pelo menos 24 horas. 
O quiabeiro tem sementes com cascas muito duras com uma camada impermeável que dificulta a penetração da água para iniciar o processo de germinação.
É mais interessante realizar a semeadura em local protegido para levar a campo quando atingirem o tamanho adequado
Solo e transplante em canteiro definitivo :
A preparação do canteiro deve ser feita como igual para outras culturas.
Será necessário para cultivo comercial a análise de solos para verificação da acidez e fertilidade.
Para cultivo em horta caseira delinear os canteiros, colocar adubo animal curtido, cerca de 2 kg/m², acrescentando adubo granulado NPK formulação 20-10-20 mais micronutrientes, cuidando par aadquirir aquele que inclui cálcio.
Colocar cerca de 100 gramas por cova, misturando bem a terra. 
Colocar a muda, apertar para fixar no solo, regando a seguir. Quando as plantas atingirem 15 cm poderá levar a canteiro.
Para plantio caseiro, colocar o quiabeiro no meio do canteiro ou se este for junto a muros, mais para o fundo, desde que receba a luz direta do sol. 
Plantar as mudas de tajetes na borda do canteiro e até ao redor do quiabeiro, mantendo uns 30 cm de distância da muda.
O florescimento se inicia em torno de 2 até 4 meses após o plantio.
Para guardar as sementes para novo plantio deverá colocar em recipientes fechados e na geladeira, pois as sementes são oleaginosas e rançam facilmente. Sementes podem ser estocadas até 5 anos sem perder o poder germinativo. A colheita deve ser feita quando os frutos atingem em torno de 6 a 8 cm de comprimento, antes que as sementes amadureçam, quando então a polpa torna-se ruim para consumo, muito fibrosas e secas.