terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O projeto de batatas biofortificadas a cada dia se expande mais em Oeiras, o produtor Luis Costa da Localidade Boca da Vereda recebeu um pequena UM (unidade de Multiplicação) por volta do mês de Agosto de 2011 e hoje já esta vendo os resultados pois o produto esta sendo bem aceito no comercio local e ele nao perdeu tempo já esta tratando de ampliar sua área e também sua produção. O produtor conta com a ajuda dos Estagiários da Escola Família Agrícola Dom Edilberto IV, que promovem a troca de conhecimentos.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Conheça melhor sua profissão de técnico Agropecuário - Deveres

O profissional Técnico em Agropecuária pode ter como campo para a sua atuação as atividades agrícolas e zootécnicas. Este deve ser um profissional eclético com perfil e competências técnicas para desenvolver atividades como autônomo e/ou como colaborador de instituições públicas e privadas. Além disso, deve ser um profissional cooperativo, comunicativo e confiante que atue de forma responsável, participativa e empreendedora no desenvolvimento de atividades agropecuárias. Ser criativo, capaz de administrar os meios de produção, otimizando soluções e promovendo o desenvolvimento sustentável, baseando-se na ética e no conhecimento científico. Deve também apresentar facilidade de adaptação e estar sempre aberto a mudanças, visando alavancar projetos e ações inovadoras para a solução de problemas apresentados nos diversos segmentos da área agropecuária.
O Técnico em Agropecuária está habilitado para atuar em qualquer etapa da cadeia produtiva agropecuária, seja no fornecimento de recursos produtivos – venda de insumos, venda de máquinas e equipamentos, prestação de serviços, crédito rural – ou na produção agrícola e/ou zootécnica propriamente dita e na comercialização dos respectivos produtos. É um agente de mudanças no setor agropecuário e necessita apresentar uma postura pessoal e profissional que harmonize produção, qualidade dos produtos e sustentabilidade. Suas ações devem se respaldar em valores morais e éticos, de respeito ao meio ambiente e socialmente responsáveis.
O Técnico em Agropecuária deve ser capaz de:
  • Ø  Coordenar e executar as atividades relacionadas à produção agrícola e/ou zootécnica buscando a produtividade aliada à sustentabilidade e ao bem estar animal;
  • Ø  Identificar as necessidades de mudanças tecnológicas para alavancar a produção e a produtividade agropecuária do agricultor familiar, de empresas e ou instituições específicas;
  • Ø  Monitorar a implementação de técnicas de planejamento, organização, execução e controle que propiciem aumento da produção e da produtividade;
  • Ø  Tomar decisões técnicas e operacionais no sentido de melhorar os resultados econômicos que propiciem melhores condições de vida dos pequenos produtores, empresários rurais e seus colaboradores bem como, manter a sustentabilidade ambiental;
  • Ø  Conhecer e fazer uso de tecnologias desenvolvidas pela pesquisa e preconizadas por especialistas, de acordo com as normas e legislação vigentes;
  • Ø  Efetuar diagnósticos de situações para fins de planejamento rural específico;
  • Ø  Propor alternativas para solução de problemas técnicos;
  • Ø  Desenvolver trabalho em equipe, com relacionamento interpessoal adequado, utilizando-se de princípios éticos e de cidadania;
  • Ø  Solucionar conflito entre colaboradores e harmonizar ações para se alcançar as metas;
  • Ø  Buscar a eficiência nos processos seja antes, dentro e /ou após a porteira;
  • Ø  Quando necessário, identificar empresas e/ou profissionais com competência para planejar mudanças tecnológicas que atendam à necessidade da empresa e à expectativa dos empresários rurais.

Lembre técnico que todo empreendimento rural, seja pequeno, médio ou grande hoje deve ser tratado como empresa e seus proprietários como empresários, pois é isso que o mercado espera que todo produtor rural seja um empreendedor, por isso tal tratamento.

Conheça melhor sua profissão de técnico Agropecuário

A profissão de Técnico Agrícola tem papel importante na produção de alimentos com qualidade, e ao mesmo tempo garantindo proteção ao meio ambiente.  Em sua formação técnica adquire grande conhecimento e domínio das práticas de agricultura, e pecuária, com especial ênfase na área de produção de alimentos. Desenvolve habilidades de trabalho em equipe para alcançar metas e potencializar a produção.O profissional Agrícola deve estar constantemente atualizado nesta área de economia produtiva, potencial de exportação, e estar sempre atento à evolução das novas  tecnologias.
     As pessoas interessadas em se profissionalizar nesta área devem ter um forte interesse na aplicação prática de soluções técnicas para problemas de produção enfrentados diariamente nas diversas atividades do setor. Recomenda-se também uma inclinação para conhecer os processos biológicos e sua relação com a produtividade, bem como  preocupação e respeito com o meio ambiente. É importante também  condições para o trabalho em equipe e aplicar padrões éticos no desempenho profissional.
     Em 2010 a  profissão  completou 100 anos, e no dia 5 de novembro comemora-se o  Dia Nacional do Técnico Agrícola. A profissão de Técnico Agrícola é regulamentada pela Lei nº 5.524, de 05 de novembro de 1968 e pelo Decreto Federal nº 4.560, de 30 de dezembro de 2002 e Decreto Federal nº 90922, de 06 de fevereiro de 1985.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Você sabe o que são produtos orgânicos?

Você sabe o que são produtos orgânicos? Achamos esse pergunta bem interessante que foi discutida em um debate em sala de aula, então vamos conhecer melhor essa prática.
Os produtos orgânicos são cultivados sem o uso de agrotóxicos, adubos químicos e outras substâncias tóxicas e sintéticas. A idéia é evitar a contaminação dos alimentos ou do meio ambiente. O resultado desse processo são produtos mais saudáveis, nutritivos e com mais qualidade de produção, o que garante a saúde de sua família e a do Planeta.
A agricultura orgânica busca criar ecossistemas mais equilibrados, preservar a biodiversidade, os ciclos e as atividades biológicas do solo. Esta é a razão pela qual o agricultor orgânico não cultiva produtos transgênicos, pois ele não quer colocar em risco a diversidade de variedades que existem na natureza.
Verduras, legumes, frutas, castanhas, carnes, pães, café, laticínios, sucos e outros produtos "in natura" e processados só podem ser considerados  orgânicos se forem cultivados dentro de ambiente de plantio orgânico, respeitando todas as regras do setor.  
O comércio de produtos orgânicos no Brasil, bem como no mundo, depende da relação de confiança entre produtores e consumidores e dos sistemas de controle de qualidade. As leis brasileiras abriram uma exceção à obrigatoriedade de certificação dos produtos orgânicos para agricultura familiar que hoje pode vender os orgânicos diretamente aos consumidores finais. Para isso, porém, os agricultores precisam estar vinculados a uma Organização de Controle Social - OCS.
Na década de 1920 surgiram, quase que simultaneamente, alguns movimentos contrários à adubação química, que valorizavam o uso da matéria orgânica e de outras práticas culturais favoráveis aos processos biológicos. Esses movimentos podem ser agrupados em quatro grandes vertentes: agricultura biodinâmica, orgânica, biológica e natural. Com o passar do tempo apareceram outras designações variantes das quatro vertentes citadas ou denominações recentes de uso restrito. Tais como, método Lemaire-Boucher, permacultura, ecológica, ecologicamente apropriada, regenerativa, agricultura poupadora de insumos e renovável. Nos anos 1970, o conjunto dessas vertentes passaria a ser chamado de agricultura alternativa. Em seguida, o termo agricultura orgânica passou a ser comumente usado com o sentido de agricultura alternativa. O texto da Lei 10.831, de dezembro de 2003, considera como sistema orgânico de produção agropecuária todo aquele em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais. O objetivo é garantir a sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não-renovável, empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados e radiações ionizantes, em qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização, e a proteção do meio ambiente. O conceito de sistema orgânico de produção agropecuária e industrial abrange os denominados: ecológico, biodinâmico, natural, regenerativo, biológico, agroecológicos, permacultura e outros que atendam os princípios estabelecidos na Lei 10.831.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Bata biofortificada da EFADE IV já começa a apresentar resultados

A unidade demonstrativa de bata biofortificada da EFADE IV já começa a apresentar resultados. Na pequena área de demonstração as batatas colhidas chegam a pesar mais de 1,5 kg, mostrando sua importância tanta alimentar como financeira para o agricultor familiar.

A batata doce biofortificada é uma cultivar de polpa alaranjada rica em betacaroteno, alimento energético, rico em nutrientes, indicado para alimentação humana, animal e fabricação de farinha, álcool e amido. Tem adaptação climática e pode ser cultivada o ano inteiro. Seu custo de produção é considerado baixo, embora não tenham oferecido custos. Mas, há que se considerar que para sua produção não exige fertilidade de solo, é resistente à seca, praças e doenças. A sua aceitação no mercado é considerada muito boa. É um produto muito bom para ser trabalhado com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)”.Para o Ano de 2012 a escola pretende ampliar sua produção com a implantação de uma nova área de cultivo.


 Tec. Agrícola Raniel Martins



domingo, 19 de fevereiro de 2012

Confraternização Semana Pedagógica.

"Ninguém é de ferro", essa frase é bem conhecida de todos. Ao final da semana pedagógica das EFADES foi feita uma pequena confraternização pois um encontro que durou uma semana o dia todo quando chega ao fim precisa-se recarregar as energia.
Confira as Fotos abaixo.

Semana Pedagógica Fundação D. Edilberto

Aconteceu no ECC de Oeiras no período de 13 a 17 de fevereiro de 2012 a semana pedagógica das Escolas Famílias, que teve como objetivo valorizar e aprimorar a formação dos alunos, onde foram discutidas praticas pedagógicas e suas aplicações. O evento contou com a participação de todas as Cincos Escolas (EFADE I, II, III, IV e V) e da mais nova integrante a VI da cidade de Paes Landim que este ano inicia suas atividades. Os trabalhos forram coordenados  pela Irmã Fátima e por João Emílio Superintendente da AEFAPI onde o mesmo coordenou os trabalhos por três dias e também a Psicologa Irene que ministrou palestra aos profissinais da educação que estava presente. Ao final do Encontro Pe. João de Deus destacou a importância de um evento.



BREVE FOTOS

sábado, 18 de fevereiro de 2012

MANIPUEIRA

MANIPUEIRA: (Suco de aspecto leitoso, extraído quando se espreme a mandioca ralada).
Modo de Preparo e Uso: Para o controle de formigas, utilizar 2 litros de manipueira no formigueiro para cada olheiro, repetindo a cada 5 dias.  Em tratamento de canteiro contra pragas de solo, regar o canteiro, usando 4 litros de manipueira por metro quadrado, 15 dias antes do plantio.
Para o controle de ácaros, pulgões, lagartas, usar uma parte de manipueira e uma parte de água, acrescentando 1% de açúcar, ou farinha de trigo. Aplicar em intervalos de 14 dias.

Função: Controlar formigas, pragas de solo, ácaros, pulgões, lagartas 

A manipueira também pode ser usada na alimentação humana (como ingrediente do pato no tucupi, tacacá e vinagre), na confecção de tijolos e tintas e como insumo agrícola (herbicida, inseticida, fungicida, nematicida, acaricida e adubo orgânico).

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

EXTRATO DE NIM (mais dicas)

COMO PREPARAR EXTRATO DE NIM:
a) Folhas e ramos finos verdes picados:  1.250 gramas para 100 litros de água. Deixar repousar a mistura durante 12 horas no mínimo, coar e pulverizar imediatamente.

b) Sementes moídas: 1,5 a 3 Kg para 100 litros de água. Deixar repousar por 12 horas, coar e pulverizar.

c) Óleo das sementes:  Utilizar 250 a 500 ml em 100 litros de água e pulverizar.

PARA QUAIS PRAGAS E DOENÇAS OS EXTRATOS DE NIM SÃO INDICADOS:
 Pragas de Cultivos e Criações: Mosca branca, mosca minadora, mosca das frutas, pulgões, Diabrotica speciosa, traça das crucíferas, lagarta do cartucho, brocas do tomateiro, ácaro fitófagos, trips, cochonilhas, bicho mineiro do cafeeiro, bicho minador dos citrus, outros besouros e lagartas, mosca doméstica, barata, pulga, mosquitos, pernilongos, Aedes aegypt, berne, carrapato, mosca dos chifres, piolho e nematóides (aplicar no solo).
 Doenças de plantas: Ferrugem do feijoeiro, Rhizoctonia solani, R. oryzae, Sclerotium rolfsii, Fusarium oxysporum, Phytophtora (murchadeira em tomate e batata).

 Parasitas internos de animais (vermes): Na época de controle de vermes no gado bovino, pode-se acrescentar torta das sementes de Nim na quantidade de 10% do peso do concentrado fornecido ao gado, ou seja, se o gado recebe 3 Kg de ração dia, misturar 300 gramas de sementes de Nim moída. Em poucos dias o animal expelirá os vermes pelas fezes. Realizar esta operação somente nas épocas em que se faria a vermifugação (+ - de 4 em 4 meses).

UTILIZAÇÃO DE FOLHAS DE NIM PARA CONSERVAÇÃO DE GRÃOS E SEMENTES:
1- Misturar 400 gramas de folhas maduras de Nim em 100 Kg de grãos. Mantém os grãos livres de pragas por 6 meses.

Por fim, é preciso ressaltar que embora não haja período de carência para esses produtos, e os produtos a base do Nim tenham baixa toxidade para mamíferos, foi comprovada a toxidade dos mesmos para os peixes, devendo serem utilizados com bastante cuidado em propriedades que pratiquem a piscicultura. Em outras palavras, nenhum insumo agroecológico por mais inofensivo que seja, deve ser utilizado sem o acompanhamento criterioso de um profissional capacitado. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O POTENCIAL DO USO DO NIM EM PROPRIEDADES RURAIS

O POTENCIAL DO USO DO NIM EM PROPRIEDADES RURAIS
O Nim ou Amargoso (Azadirachte indica A. Juss) é uma planta que pertence à família Meliaceae, de origem asiática, muito resistente e de rápido crescimento, alcançando normalmente de 10 a 15 metros de altura e produzindo uma madeira avermelhada, dura e resistente.
Contudo, não são as suas características botânicas as que mais despertam interesse de agricultores em todo o mundo. O que chama a atenção desses agricultores é o conteúdo de azadirachtina da planta, um princípio ativo que vem demonstrando alta eficácia no combate a diversas pragas e doenças que atacam plantas e animais.
Segundo o pesquisador Hélcio Abreu Jr. , o alto poder inseticida da planta permite alcançar até 90% de sucesso no controle agroecológico com os extratos de Nim, com a vantagem de não se afetar os inimigos naturais (predadores, parasitas e entomopatógenos). Desta forma, é possível manter a população de pragas em níveis baixos, fora do nível de dano econômico.
Entretanto, cabe lembrar que é possível controlar determinadas pragas e doenças com outras práticas como uma equilibrada adubação e fornecimento de micronutrientes, como a aplicação de boro na cultura do milho para o controle de algumas espécies de lagartas. Em nenhum momento o uso isolado de um insumo substituirá a visão holística de toda a paisagem agrícola, com a correta aplicação dos conhecimentos agronômicos e ecológicos que norteiam a Agroecologia. 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

PREPARADO DE NIM

PREPARADO DE NIM – 01:
Ingredientes:
Ø  50 gr de sementes descarnadas;
Ø  1 litro de água.

Modo de preparar e usar: Ralar e mergulhar em 1 litro de água. Pulverizar a 10% (2 litros numa bomba de 20 litros).

Função:  Servir de inseticida, repelente, fungicida, nematicida. Pode controlar até 200 tipos de insetos e pragas.

PREPARADO DE NIM – 02:
Ingredientes:
Ø  5 Kg de sementes secas e moídas;
Ø  5 litros de água;
Ø  10 gr de sabão em barra.

Modo de preparo e uso: Colocar os 5 Kg de sementes de Nim moídas em um saco de pano e amarrar. Colocar em 5 litros de água. Depois de 12 horas, espremer e dissolver 10 gramas de sabão neste extrato. Misturar bem e acrescentar água, para obter 100 litros de preparado. Aplicar sobre as plantas infestadas, imediatamente após preparar.

Função: Controlar lagarta do cartucho, lagarta das hortaliças, gafanhoto, bicho mineiro dos citros.

PREPARADO DE NIM – 03:
Ingredientes:
Ø  2 Kg de frutas de Nim inteiras;
Ø  15 litros de água.

Modo de fazer e usar: Bater no liqüidificador as frutas de Nim colocando água. Deixar descansando por 12 horas com um pouco mais de água. Antes de aplicar, filtrar e diluir com água para obter 15 litros do preparado. Pode ser armazenado em frasco e local escuro por 3 dia.

Indicação: Inibidor de ingestão de lagartas e larvas de insetos Lepdopteros, Coleopteros, Hemipteros, Dipteros e Orthopteros. 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

INSETICIDA DE CEBOLA E ALHO

INSETICIDA DE CEBOLA E ALHO:
Ingredientes:
Ø  03 cebolas;
Ø  05 dentes de alho;
Ø  10 litros de água.

Modo de preparar e usar: Moer a cebola e o alho e misturar em 5 litros de água. Espremer para retirar o suco, coar e misturar ao restante da água. Pulverizar uma vez por semana.

Função: Controlar pulgões em feijão, beterraba, cebola, alho. No tomateiro funciona como fungicida

Cebola ou cebolinha verde
Ingredientes:
Ø  01 Kg de cebola ou cebolinha verde;
Ø  10 litros de água.

Modo de preparo e uso: Cortar a cebola ou a cebolinha verde e misturar em 10 litros de água, deixando o preparado curtir durante 10 dias. No caso da cebolinha verde, deixe curtir por 7 dias. Para pulverizar as plantas, utilizar 1 litro da mistura para 3 litros de água.

Função:  Controlar pulgões, lagartas e vaquinhas (repelente). 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

CRAVO DE DEFUNTO

CRAVO DE DEFUNTO:
Fórmula 01:
Ø  100 gr de ramos e folhas de cravo de defunto;
Ø  100 ml de acetona;
Ø  2 litros de álcool.

Modo de preparar e usar: Picar os ramos e as folhas e juntar à acetona. Deixar repousar por 24 horas e juntar ao álcool. Pulverizar a 10%, ou seja um litro da solução em 10 litros de água.
Função:  Controlar insetos e nematoídes.
Plantar cravo de defunto nas bordas da plantação – ótimo repelente de insetos.

Formula 02:
Ingredientes:
Ø  1 Kg de folhas e talo de cravo de defunto;
Ø  10 litros de água.

Modo de Fazer e Usar: Misturar 1 Kg de folhas e talos de cravo de defunto em 10 litros de água. Levar ao fogo e deixar ferver durante meia hora ou então deixar de molho (talos e folhas picadas) por 2 dias. Coar e pulverizar sobre as plantas.
Função: Controle de pulgões, ácaros e algumas lagartas.
Formula 03:
Ingredientes:
Ø  200 gramas de folhas e talos de cravo de defunto;
Ø  1 litro de álcool.

Modo de Fazer e Usar: Utilizar 200 gramas de planta verde e macerada; deixar de molho por 12 horas em 1 litro de álcool. Diluir este preparado completando para 20 litros de calda. Pulverizar sobre as plantas.
Função: Repelente de insetos. 

domingo, 12 de fevereiro de 2012

BIOFERTILIZANTE “TINOCÃO”: (Fernando Tinoco)

BIOFERTILIZANTE “TINOCÃO”: (Fernando Tinoco)
Material a ser utilizado:
Ø  Tambor de 200 litros;
Ø  40 kg de esterco de curral (verde);
Ø  15 a 20 kg de esterco novo de galinha caipira;
Ø  2 litros de leite integral;
Ø  5 litros de garapa ou 2 kg de rapadura;
Ø  2 a 3 kg de cinza de madeiras;
Ø  1 kg de Termofosfato magnesiano;
Ø  Folhas de Bounguenville (da flor roxa);
Ø  Folhas de Urtiga ou Cansanção;
Ø  Folhas + galhos de Alecrim;
Ø  Folhas de Melão de São Caetano;
Ø  Folhas de Boldo nacional;
Ø  Folhas de desbrota de Tomate “Orgânico”;
Ø  2 kg de Alho.
Ø  Deixar fermentar por 35 a 40 dias – agitando a calda 2 vezes ao dia (manha e tarde).
Ø  Pulverizar de 15 em 15 dias ou conforme o desenvolvimento da lavoura. 

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Adubo Orgânico

ADUBO ORGÂNICO (IBD):
Propriedades:
Ø  Baixo teor de água;
Ø  Alto poder de retenção de água e nutrientes,
Ø  Efeito residual prolongado no solo;
Ø  Cria e mantém a bío-estrutura no solo;
Ø  Promove a atividade biológica, intensificando a vida do solo;
Ø  Favorece a circulação do ar no espaço radicular;
Ø  Exige menos irrigação e adubações;
Ø  Melhora o sabor, aroma e o valor nutritivo dos alimentos;
Ø  Melhora o perfume e a coloração das flores;
Ø  Promove o crescimento harmônico das plantas;
Ø  Aumenta o valor das ervas medicinais.

Ingredientes:
o   Serragem de madeira - 40%;
o   Sangue de bovinos - 10%;
o   Farinha de osso - 10%;
o   Cinza de madeira - 10%;
o   Conteúdo ruminal de bovinos (encontrado nos matadouros)- 30%;
o   Esterco de curral fresco - 10%.
Modo de preparar: Misturar todos os ingredientes, umedecer com água (não deve encharcar). A mistura deverá ser amontoada em pequenos montes para facilitar o preparo do composto.
O material deverá ser coberto com matéria seca (capim).
O material deve ser amontoado em cima de um feixe de bambu com estaca atravessadas (3 estacas), para que de 7 em 7 dias o material seja mexido para a entrada do ar na mistura.
 O composto deverá ser irrigado periodicamente para acelerar a fermentação dos componentes, tornando-se assim o composto pronto para uso.
O composto estará pronto num período de 90 dias.

Modo de usar: Incorporar superficialmente ao solo ou aplicados na cova de plantio, e coberto com cobertura morta (cascas, palhas, musgo, etc.). 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Prepara do de Sal

Prepara do de Sal:
Indicações: pulgões, lagarta do repolho, lesmas, caracol e mosca branca.
Métodos: Pulverize contra pulgões, lagartas e mosca branca com a mistura de 5 ml (colher de chá) de sal para 20 ml de vinagre e misture em 1 litro de água. Acrescente 2,5 ml (1/2 colher de chá) de sabão. A mistura funciona como repelentes de pragas.
Aplique sal seco sobre as lesmas e caramujos.

Recomendações: Pulverize cada 5 a 7 dias. No controle de lesmas, aplicar o sal com a freqüência necessária para manter baixa a população. A noite ou em dias nublados e úmidos são os melhores para controlar as pragas.
Não pulverizar a mesma área freqüentemente com solução de sal, a não ser que tenha quantidade suficiente de água para lavar o sal para fora do solo. Aplicar com menor freqüência sal seco, para impedir afetar a fertilidade natural do solo. 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Agroecologia

Continuando as publicações sobre dicas agroecologias no decorrer dessa semana publicaremos mais dicas sobre agricultura orgânica.
Lembrando que as dicas aqui apresentas são da EMATER MG.
Não percam

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Alunos da EFADE IV Aprovados no vestibular 2012.

Os monitores da EFADE IV parabenizam os ex-alunos Kleber e Wendel, ambos concluíram o ensino medio técnico em 2011 e conseguiram ser aprovados no vestibular 2012 ambos foram aprovados nos cursos de Engenharia Ambiental (UNIVASF) e Engenharia Agronômica (UESPI).
"É gratificante ver nossos esforços dar resultados positivos" afirma os monitores da EFADE IV

Parabéns e Sucesso .

 Wendel Borges aprovado em Engenharia Agronômica 
Kleber aprovado em Engenharia Ambiental

Dicas sobre criação de galinha Caipira Parte IV de IV


Manejo reprodutivo

Consiste em uma série de práticas que visam melhorar a eficiência do plantel, mediante cuidados com as aves (matrizes e reprodutores) e com os ovos. Algumas recomendações relacionadas à seleção e ao acondicionamento dos ovos devem ser feitas aos criadores, a fim de orientar e gerar subsídios para a implementação dessa atividade de forma mais eficiente.
À medida que ocorre a postura dos ovos, os mesmos devem ser recolhidos, limpos com pano úmido e receber a inscrição do dia da postura. Em seguida, são selecionados de acordo com o tamanho e qualidade da casca. Os de tamanho médio devem ser destinados à incubação e os de tamanho grande e pequeno, ao consumo e/ou comercialização. Recomenda-se o seu acondicionamento em temperatura ambiente por no máximo sete dias, desde que estejam em local arejado. Já em geladeiras, podem ser acondicionados por um período de até trinta dias. A posição de acondicionamento dos ovos deve ser alterada constantemente, para que não ocorra aderência da gema à casca.
Tanto na incubação natural como artificial, os critérios de seleção e acondicionamento dos ovos são muito importantes. O procedimento de analisar os ovos durante a incubação (ovoscopia) possibilita, após os primeiros dez dias de incubação, o recolhimento dos ovos não galados. A ovoscopia consiste em observar o interior do ovo através de uma fonte de luz em ambiente escuro. Neste procedimento, percebe-se defeitos da casca (rachaduras e despigmentação), duplicidade de gema e presença de elementos estranhos. No caso da incubação, observa-se o desenvolvimento do embrião.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Dicas sobre criação de galinha Caipira Parte III de IV


Manejo Alimentar

Tem como objetivo principal suprir as necessidades nutricionais das aves em todos os seus estágios de desenvolvimento e produção, otimizando o crescimento, a eficiência produtiva e a lucratividade da exploração, já que o custo com alimentos representa 75% do custo total de produção.
O manejo alimentar proposto para o sistema alternativo de criação de galinhas caipiras prevê a integração das atividades agropecuárias, com o aproveitamento de resíduos oriundos da atividade agrícola. Tal fato não só permite a redução dos custos de produção, como também, a agregação de valores aos produtos, pois utiliza resíduos agrícolas, como a parte aérea da mandioca (folhas), que normalmente são abandonados no campo, transformando-os em proteína animal. Além da parte aérea da mandioca, que é rica em proteína, é possível se utilizar as raízes de mandioca, suas cascas e crueiras, que são subprodutos da fabricação da farinha e da goma de mandioca (Figura 15).

Figura 15. Fontes alternativas de alimento para a criação de galinhas caipiras.
Outra fonte de alimento rico em proteína que normalmente é pouco aproveitada, embora apresente enorme potencial para a alimentação de galinhas caipiras, é o farelo de arroz, cujos teores de proteína bruta são de aproximadamente 15%. Este produto resulta do processo de beneficiamento dos grãos de arroz para consumo, sendo relativamente fácil de ser obtido, principalmente nas unidades agrícolas familiares que adotam o sistema de cultivo do arroz.
Por serem animais não ruminantes, as aves exigem que os alimentos contenham pouca fibra vegetal e sejam fornecidos de forma balanceada e devidamente triturados, a fim de facilitar a digestão. Alimentos fibrosos apresentam baixa digestibilidade, elevam os custos e atrasam o desenvolvimento das aves. Dessa forma, a dieta deve ser estabelecida de acordo com a exigência nutricional de cada fase do seu desenvolvimento, sendo que a formulação da ração deve ser feita com base nos teores de proteína apresentados por cada um de seus componentes, na sua eficiência alimentar (Tabela 13).

Tabela 13. Exemplo de uma ração formulada a partir de vários ingredientes e considerando-se as diferentes fases de desenvolvimento das aves.
Além dos produtos indicados, podem-se utilizar vários outros produtos, como fonte alternativa de alimentos para as aves, tais como fenos de feijão-guandu ou leucena, ou vagens moídas de faveira (Parkia platicephala), que é uma espécie abundante no Piauí. No caso de se utilizar qualquer uma dessas fontes de alimento, os seus teores de proteína devem ser considerados, a fim de permitir a formulação correta das rações e proporcionar um desempenho adequado das aves, conforme Tabela 14.

Tabela 14. Desempenho esperado para as aves no sistema alternativo de criação de galinhas caipiras.
Os cálculos para estimativa de desempenho advêm da evolução zootécnica da espécie, onde com base no consumo de ração (CR) e do ganho de peso (GP) de cada fase ou de todo o ciclo reprodutivo estima-se, também, a conversão alimentar (CA), que é a razão entre as duas variáveis inicialmente citadas.